A nossa saúde reflete diretamente nos nossos cabelos e unhas

As células que formam as unhas e cabelos tem um metabolismo ativo e requer suprimentos adequados de nutrientes e energia. A privação calórica, como numa dieta, ou a deficiência de diversos componentes como proteínas, minerais, ácidos graxos essenciais e vitaminas, causadas por doenças, ingestão reduzida podem levar a alterações na cor, espessura, crescimento, resistência das unhas e cabelos e resultar até na queda capilar, normalmente após 3 meses do evento ocorrido (qualquer doença ou problema que altere nossa saúde geral).

Estresses fisiológicos (como uma cirurgia, uma doença infecciosa febril) ou psicoemocicionais (aguda ou crônica) podem causar quedas de cabelos e fragilidades de unhas.

Cuidados com as Unhas

As unhas podem ser cortadas com tesoura e/ou aparadas com lixas, de preferência de uso pessoal ou descartáveis. O melhor formato é o arredondado nas mãos e quadrado nos pés. O tamanho das unhas das mãos deve levar em conta algumas particularidades, como profissão, hábitos e hobbies. Nos pés deve se evitar unhas muito compridas porque podem gerar mecanismo de alavanca e descolar as unhas do leito. Isso deixa um aspecto feio e amarelado nas unhas e pode levar ao acúmulo de acúmulo de sujeira e detritos. A cutícula não deve ser retirada, pois isso deixa a unha desprotegida e facilita a entrada de fungos e bactérias.

A diferença entre as unhas das mãos e dos pés está na espessura das lâminas. Como as dos pés crescem mais devagar, elas são mais espessas e resistentes. ‘Em compensação, estão mais expostas a traumas, umidade e infecções. No verão, o melhor é usar calçados abertos e secar bem os pés, para evitar fungos e bactérias.

Principais problemas das unhas

A cutícula é uma estrutura de pele mais grossa que margeia toda a parte aderida da lâmina ungueal. Ela forma uma espécie de selo e não deve ser removida. Sua função principal é justamente a de impedir a entrada de substâncias e microorganismos que possam penetrar e atingir a matriz da unha.

A maioria dos problemas nas unhas são causados por procedimentos de manicure ou higiene feitos incorretamente. Nós brasileiros temos o hábito de retirar muito cutícula expondo nossas unhas a micoses (infecções por fungos ou bactérias), unhas encravadas por manipulação excessiva ou incorreta.

Se você percebe que as suas unhas são mais frágeis ou sensíveis, pergunte ao seu dermatologista quais procedimentos estão mais indicados para o seu caso. O tratamento é individual.

Se a pessoa tiver o hábito de mexer muito com água e/ou produtos de limpeza, o uso de luvas é fundamental! O indicado é usar uma luva de algodão por baixo e de borracha por cima, para evitar que a cutícula se degenere em contato frequente com essas substâncias.

Atenção com os esmaltes

Com a explosão da oferta de esmaltes no país, os branquinhos perderam lugar para os coloridos. Mas, além de se preocupar com a tendência, é bom você dar um tempo entre uma sessão de manicure e outra, para não prejudicar a saúde da unha e evitar uma surpresa desagradável na hora de retirar o esmalte (as unhas ganham manchas brancas, ficam fracas e quebradiças). Os esmaltes com mais cor têm a tendência de deixar as unhas amareladas.

Atenção: é preciso deixar as unhas sem esmalte uma semana por mês, no mínimo. O uso ininterrupto de esmalte causa ressecamento e enfraquecimento das unhas, por isso a necessidade dessa pausa. Durante o intervalo, deve haver a aplicação de hidratantes próprios para evitar o ressecamento. Na impossibilidade dessa pausa sem esmalte, deixe pelo menos dois a três dias de intervalo entre as esmaltações.

O hábito de lixar a parte de cima da unha pode ser prejudicial, pois retira camadas de queratina e deixa as unhas mais frágeis e finas.

O uso de acetona pode tornar as unhas mais frágeis e quebradiças. Se no salão de beleza a profissional fizer esse tipo de sugestão, recuse. Prefira os removedores de esmalte que não contêm acetona.

No mercado de cosméticos há inúmeros produtos destinados às unhas, como esmaltes, brilhos, bases, hidratantes, fortificantes etc. Alguns, no entanto, podem provocar alergia. Em caso de surgimento de coceira na pele, lesões avermelhadas ou outras complicações, interromper o uso e procurar um dermatologista. A alergia ao esmalte costuma dar vermelhidão e coceira na face, pescoço e pálpebras.

O esmalte tem em sua formulação 85% de solventes, que ajudam dentre outras coisas a uma secagem mais rápida. Os compostos solventes são os que mais podem dar alergia. Dentre eles 95% são os toluenos seguidos pelo formol além do dibutilftalato (DPS) que são baratos e por isso usados em muitos esmaltes. Se você é uma pessoa alérgica, escolha o esmalte que não contenha esses 3 componentes em sua formulação.